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domingo, 11 de dezembro de 2011

Divisão do estado do Pará






Através de um plebiscito os eleitores do estado do Pará puderam opinar se o Brasil vai continuar com as atuais 26 Estados – mais o Distrito Federal– ou se passará a ter 28, com a divisão do Pará e criação de Carajás e Tapajós.
Segundo as informações iniciais com 75,58% das urnas apuradas, está matematicamente rejeitada a criação dos novos Estados do Carajás e Tapajós por 69,09% dos 4.848.495 eleitores.
 O resultado foi confirmado, por volta das 20h, pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, Ricardo Ferreira Nunes.
 Neste plebiscito, quem decidiu de fato foram os votos da região metropolitana de Belém, absolutamente contrários à divisão. Dois terços do eleitorado do Pará está em Belém e cidades próximas. A região oeste e sul do Estado ficou refém.
A votação ocorreu de forma tranquila em todo o Estado. Com uma ou outra manifestação de animosidade entre eleitores de frentes contrárias, mas sem agressões. As filas nas sessões eleitores foram menores que em uma eleição normal. Também surpreendeu o número de eleitores que esqueceram ou não sabiam ao certo o número pró e contra a criação dos novos Estados.

O Pará ficaria assim:

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Divisão do estado do Pará


A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.
A realização de um plebiscito para avaliar a possibilidade de dividir o estado do Pará em dois novos estados - Carajás e Tapajós - tem gerado polêmica.
 Como é o estado do Pará hoje. Confira aqui.

Como ficará com a divisão que poderá ocorrer , ou não, após o plebiscito:

A preocupação aumenta quando se constata que há um grande interesse na exploração dos recursos naturais paraenses, já que o estado é rico em jazidas minerais e detentor de grandes áreas florestais.
Texto de apoio
A divisão do estado do Pará

Por Tainã Mansani, colaboradora de Outras Palavras

(...) O Congresso Nacional aprovou, em 5 de maio (em sessão esvaziada), a realização do plebiscito para criação de dois novos Estados oriundos da subdivisão do Pará: Carajás e Tapajós.
Os interesses políticos e econômicos, no entanto, ainda não foram esclarecidos. Pior: não se sabe "para quê" e "para quem" servirá a divisão do atual estado do Pará.

Atualmente, o Pará é o segundo maior estado do País, atrás apenas do Amazonas. Trata-se de uma área de 1.247.703 km² com densidade demográfica aproximada em 5,5 habitantes por km². Nesse estado, o PIB per capita é de R$ 4.992 (dado de 2004).

Se aprovado em plebiscito popular, o estado de Carajás contará com uma área aproximada de 296 mil km² contra mais 700 mil km² de Tapajós. Em percentual de população Carajás ficaria com cerca de 23% do que é hoje o estado do Pará, e Tapajós 16%. Carajás, no entanto, herdaria as maiores reservas minerais e empreendimentos da região.

Mas a questão está mesmo nos recursos naturais presentes nessas áreas - e, diga-se, não são de pouca monta. Lá está uma das maiores jazidas minerais do mundo, explorada pela empresa de capital privado Vale (antiga estatal Vale do Rio Doce, privatizada em maio de 1997 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso).

Com a divisão, as minas de bauxita do Rio Norte (Oriximiná), de Juruti e a polêmica Usina de Belo Monte (a 40 quilômetros de Altamira) passariam a pertencer ao estado de Tapajós.

Carajás abocanharia a mina de ferro do município de Parauapebas (maior produtora de minério de ferro do mundo, explorada pela empresa Vale), as Minas de cobre em Marabá e Canãa, além de importantes reservas de cobre e níquel. No Pará restariam as minas de bauxita em Paragominas.

A divisão do estado do Pará, no entanto, não elucida quais as melhorias imediatas para a população. Além disso, não são explícitos os gastos que a população deverá pagar pela criação de dois novos aparatos burocráticos - por baixo, cada deputado custa ao país mais de R$ 100 mil, por ano.

Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em maio, o doutor em ciência política, Fernando Luiz Abrucio, esclarece: "o problema é a gestão pública brasileira
Novas estruturas governamentais replicam os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário", afirma ele. Logo, geram-se maiores gastos.

(...) O quiproquó político tampouco esclarece os interesses econômicos - de poucos - na região. A mensagem é "subliminar", mas está no pacote. Valeria perguntar à população quanto ela quer pagar para ver o público "virar" privado.

Fontes: O Estado de São Paulo (07 de maio de 2011, nacional); Folha de S. Paulo (07 de maio de 2011, caderno Poder); Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT do Estado Pará e Sepe - Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Pará).

Leia também esta matéria - Divisão do Pará vai criar um estado violento e outro pobre.

Marabá, virtual capital de Carajás, é a quarta cidade na taxa de assassinatos; Tapajós seria o segundo estado mais pobre - só perdendo para Roraima

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

curiosidades

Rio Amazonasse origina no lago Lauri (também conhecido como Lauricocha), que se localiza nos Andes do Peru. Ele segue em direção geral do sul-norte até Pongo de Manseriche, região em que seu curso segue o caminho oeste-leste, indo até a foz, no Atlântico. 
É o segundo rio mais extenso da Terra.
Os países que são banhados diretamente pelo rio Amazonas são: Peru, Colômbia e Brasil.


Há exatos 145 anos, foi decretada por D. Pedro II, imperador do Brasil na época, a abertura do rio Amazonas, seus afluente e do rio São Francisco à navegações internacionais.
 Desde então, muitos países vieram pra cá marcando a história mercantil e de exploração em nossas terras.


Rio São Francisco - o rio da integridade nacional ou,  “Velho Chico”. Nasce na Serra da Canastra (Minas Gerais). 
Possui uma extensão de 2800 quilômetros e atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia,Pernambuco, Sergipe e Alagoas. 


Desemboca no Oceano Atlântico
Sua grande importância econômica na região por onde -  usado para navegação (em alguns trechos), irrigação de plantações e pesca. 
Em função desta importância, existe um projeto do governo federal que pretende fazer a transposição do rio para que as águas possam atingir regiões que sofrem com a seca nordestina.  É  também  uma importante via de transporte de mercadorias na região, em embarcações especiais: sal, arroz, soja, açúcar, cimento, areia, manufaturados, madeira e alguns minérios. Há também o transporte de turistas, pois o passeio pelo rio é muito procurado.

Voltando a ativa.

Como estou de LP (Licença Prêmio) do meu cargo de professora no Ruyzão, andei afastada desta atividade de construção do nosso Blog de Geografia.
O motivo da falta de tempo para fazer postagens é o nascimento do meu netinho, o Marco Antônio. Estou me dedicando inteiramente ao ofício de vovó.