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GEODEMOGRAFIA


Texto interessante

No site da Folha de São Paulo, na página dos colunistas, encontrei o texto escrito por Josué Gomes da Silva, que faz uma análise sobre as diferenças que estão ocorrendo no ritmo de crescimento (nascimentos) e o crescente envelhecimento da população brasileira.
O referido autor se baseia em um estudo intitulado ”Envelhecendo em um Brasil velho", feito pelo Banco Mundial ( o Bird). 
Constata-se com o referido estudo que “a parcela da população idosa, que representava o equivalente a 11% dos brasileiros em idade ativa em 2005, passará para 49% em 2050; e o contingente de crianças e jovens em idade escolar diminuirá de 50% para 29%, no mesmo período."
Acompanhe o texto na íntegra aqui .


URL da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_c3cI6tb2Vv4MdGzKA7qqRyWHn_EwP_K3q_JylBmPWwuTdPy7iVI94cm6Sk-kinMp0QC-TyqrUHB36nj8KU8r1fFDyIGntBfO3m2ResjeTcZkKmfXi6IJe3NELP0EmlqDTW3kIvTx0q4X/s1600/envelhecer-570x370.jpg





Reportagens sobre os assuntos dos trabalhos em grupos:

1- As armadilhas da pobreza

 Denise Ribeiro17 de agosto de 2010 às 16:45h

Bernardo Kliksberg, assessor do Pnud, fala dos efeitos perversos da desigualdade

Todos os anos, 18 milhões de seres humanos morrem por causas relacionadas à pobreza. Desse total, 10 milhões são crianças. 
Em 2008, o mundo comemorou sua segunda maior safra agrícola da história. Mesmo assim, 5 milhões de crianças morreram de fome por falta de acesso à comida. 
Esses tipos de dados balizam os estudos do economista argentino Bernardo Kliksberg, que assessora o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e outros tantos organismos multilaterais, como o Unicef e a Unesco.

Reportagem na íntegra: Revista Carta na Escola

E mais:
Ricos e incógnitos. Edição 662 

2- Morte e vida nas favelas

Carta na Escola  14 de janeiro de 2011 às 16:45h

Como as práticas do crime organizado e a violência atingem crianças e jovens pobres
A redução da explicação da criminalidade violenta à pobreza e desigualdade impede um entendimento mais complexo da questão.
As interconexões entre a economia legal e a ilegal nos tráficos é também pouco acionada nas teorias necessárias para políticas públicas mais eficazes e democráticas.
A disseminação das práticas do crime organizado, longe de se restringirem ao tráfico de drogas ilegais, inclui o tráfico de armas, de crianças e de mulheres, à corrupção.
....................................Continue a leitura.


3-Mundo Grisalho

Dom,19 de abril de 2009  19:40






O TEMPO NÃO PARA
Autor(es): André Siqueira
Carta Capital - 13/04/2009

O envelhecimento da população vira um problema socioeconômico imediato na Europa. No Brasil, dentro de uma década, será preciso remodelar totalmente o sistema de previdência.
Ainda jovem e sem ter alcançado o pleno desenvolvimento, o Brasil é obrigado a encarar problemas na área previdenciária bem diferentes dos encontrados no mundo rico e amadurecido. 
A começar pela dinâmica das estatísticas. Até o ano passado, previa-se que o País teria 259,8 milhões de habitantes em 2050, dos quais 146,2 milhões em idade considerada produtiva, entre 16 e 59 anos.
 Os dados da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obrigaram os técnicos do governo a refazer todos os cálculos. 
As projeções populacionais foram revistas para um total de 215,3 milhões em 2050, uma diferença nada desprezível de 44,5 milhões de habitantes em relação ao cenário anterior. 
Na faixa etária dos 16 aos 59 anos, serão 120,8 milhões de indivíduos. Ou seja, 25,4 milhões de contribuintes a menos para a Previdência.

Leia o restante da reportagem AQUI.

4- A revolução dos sessentões

 FABÍOLA MUSARRA E MAÍRA LIE CHAO

Velhice não é doença.
 Hoje, as pessoas da terceira idade namoram, transam, viajam, fazem de tudo.
O mercado lhes oferece programas de condicionamento físico, beleza, lazer. Seguindo os padrões do Primeiro Mundo, nossa população envelhece.
A cada dia, nossos sessentões são mais ativos

Continue lendo:  HOME: REVISTA PLANETA: Comportamento Março/2009




Curiosidades:
As dez cidades mais poluídas do mundo



Consultoria divulgou ranking com as cidades mais poluídas do mundo; saiba quem lidera a lista.

Clique aqui e confira.





 Como a ajuda humanitária agrava a crise de fome na África.

Pai chora diante do túmulo de seu filho na Somália; a cada três meses,
 1 em 10 crianças morre de fome no país(Mohamed Sheikh Nor / AP)

Este link é uma dica para os alunos que irão realizar o trabalho trimestral sobre as tragédias da África, ítem 4 da relação dada.

Leiam aqui a reportagem interessante e que irá, com certeza, enriquecer ainda mais o trabalho do grupo. 


 "Essa cidade não deveria existir”, diz Maira. A refugiada da Somália refere-se ao Campo de Dadaab, um verdadeiro testamento vivo da tragédia de toda uma região da África e, hoje, um certificado da falência da estratégia de combate à fome".

"Considerado o maior campo de refugiados do mundo, Dadaab é resultado de guerras, miséria e agora da fome que atinge o Chifre da África".

Leia na íntegra a reportagem “Expulsos pela fome, somalis lotam campo de Refugiados"  do site Estadão.com.br/Internacional


Leia no site da VEJA: ONG adverte que crise de fome pode se estender até 2012 - Situação nutricional  e meios de vida precários da população agravam problema.





Viajem pelas Megacidades do mundo!



Nevoeiro no Cairo, no Egito, uma das megacidades com
 problemas ambientais.[Imagem: Wikimedia Commons]
O programa da TV Globo, FANTÁSTICO, produziu e apresentou um quadro que denominou MEGACIDADES.

 Através dele nos é possível fazer uma viajem pelas grandes e principais METRÓPOLES do mundo.
 Confira e viajem com a gente:
Clicando AQUI você encontrará um mapa mundi onde poderá escolher uma das MEGACIDADES que gostaria de visitar.
Abaixo uma relação das cidades e o link para a respectiva reportagem :

1-SÃO PAULO
2- MUMBAI
3- NOVA YORK
4- CAIRO
5- TÓQUIO
6- CIDADE DO MÉXICO
7- XANGAI
8- DACA - CAPITAL DE BANGLADESH




Vejam que interessante e curiosa esta matéria do Jornal Estadão:

Kiruna, cidade com 22 mil habitantes no norte gelado da Suécia, está de mudança.

A partir do final do ano que vem, de acordo com as autoridades locais, residências, prédios públicos e construções históricas da cidade, localizada 145 km ao norte do Círculo Polar Ártico, serão transferidos para uma localidade próxima.

Os imóveis incluem a pequena casa construída no primeiro boom de mineração da cidade, por volta de 1900.

Leia mais clicando aqui.




A POPULAÇÃO  E A

URBANIZAÇÃO MUNDIAL.

COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES:
1. Analisar o comportamento das pirâmides etárias.
Diferenciar o conceito de países populosos de povoados (população relativa e absoluta).
Analisar os deslocamentos populacionais ou migratórios
2. Comparar as principais políticas demográficas contemporâneas.
3. Problemas de infra-estrutura urbana.
Impactos ambientais urbanos.
Movimentos sociais urbanos.
Analisar as diferentes estruturas urbanas.
Verificar a problemática do impacto sócio ambiental na rede urbana.
Analisar o processo de urbanização em todas as fases de sua evolução.

BLOCO DE CONTEÚDOS
1. Estrutura, crescimento e distribuição populacional
2. A explosão demográfica x problemas de alimentação 
3. Urbanização;
4. Hierarquia urbana; 
5. Conurbação;
6. Favelização


Trabalho Trimestral

 

Neste 2º trimestre letivo de 2011 estamos trabalhando Sobre POPULAÇÃO, ou GEODEMOGRAFIA. Desse modo o trabalho trimestral estará relacionado com este conteúdo. Instruções:
* Formar grupos de no máximo três componentes; * Cada grupo receberá um assunto para realizar uma pesquisa bibliográfica e prepara-lo para posterior apresentação aos demais colegas da sala; * O início da pesquisa, ou seja, a base para todo o trabalho, será através de  uma revista "Carta na Escola", que cada grupo receberá; Veja abaixo a relação dos assuntos/temas a serem pesquisados, a edição da revista e a página da  reportagem.


1- As armadilhas da pobreza.   Edição 590   p. 40
2-Um século para  se erguer.  Edição 566  p. 42
3- Metrópoles para poucos.   Edição 580    p. 10
4- Tragédias africanas.  Edição 476   p. 44
5- O tempo não pára.  Edição 539   p.22
6- Revolta dos pobres.  Edição 490    p. 20
7- Soy latino americano.  Edição 614   p. 16
8- Um país ainda desigual.  Edição 507  p. 30
9- Morte e vida nas favelas.     Edição 618   p. 25
10- Medidas extremas.  Edição 486  p. 30
11- Guerra às meninas.   Edição 585   p. 16
12-  Planeta sessentão.    Edição 539 p. 17
13- Apenas peças sobressalentes.  Edição 590   p. 40


* Para a elaboração e apresentação dos trabalhos de pesquisa, sugerimos: Power Point, Movie Maker, Jornal Falado,  ... 
* Lembrete: o artigo da revista que cada grupo recebeu serve para o tema/título/assunto a ser pesquisado, e o início da mesma. O grupo poderá procurar outras bibliografias para enriquecer o trabalho. 
  * O grupo poderá fazer entrevistas, enquetes, ou recorrer a outras formas de enriquecimento dos trabalhos.
* Início das apresentações: dia 25/08 na sala de Multimídias


Acompanhe nosso conteúdo

Crescimento da população


# # Como se sabe se a população de um país cresce ou diminui? - pela diferença entre o número de pessoas que saíram do país ( emigrantes) e o de pessoas que entraram (imigrantes); - pela diferença entre os nascimentos ( natalidade) e óbitos ( mortalidade).
# # Quais são os principais desafios demográficos atuais? - rápido envelhecimento da população (países ricos); - migrações em massa de regiões ou países pobres para desenvolvidos; - racismo ou preconceitos étnicos, culturais e outros; - questão alimentar: fome e subnutrição. Excesso de consumo de alimentos por parcela da população.
·  Natalidade: relação entre o número de nascidos vivos e o total da população em um dado lugar, num dado período de tempo. Calcula-se a taxa de natalidade dividindo-se o número de nascidos vivos em um ano pelo número de habitantes (do país, região ou cidade). 
  .  Mortalidade: número de pessoas que morrem em determinada época ou em uma determinada região, país, etc.  A taxa de mortalidade é calculada dividindo-se o número de pessoas mortas pelo número de habitantes. 
·  Fecundidade: é a capacidade de reprodução de determinada sociedade. A taxa de fecundidade é calculada dividindo-se o número de filhos nascidos pelo número de mulheres entre 15 e 49 anos, numa determinada população.

População Absoluta = número total de habitantes de um espaço qualquer.
População Relativa = número de habitantes por km²
CV = Crescimento vegetativo = Crescimento natural = movimento vertical da população.
Obtido através da diferença entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes) num período.
Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso contrário, a taxa é negativa.
 Áreas com grandes concentrações demográficas =  densamente povoadas =+ de 100 hab/k²
      Áreas industriais como Europa Ocidental, EUA e Japão
       Motivos industriais e/ou econômicos. 
*   Regiões com baixíssimas densidades demográficas = menos de 3 hab/k²  =  vazios demográficos.
      Ex: deserto do Saara, Antártida.
      Motivos: ambientais ou climáticos
OBS: encontramos áreas do globo com altíssimas densidades demográficas e que não são desenvolvidas  economicamente, pobres e com povoamento milenar.
Ex: China, Índia, Paquistão, Bangladesh.
 Países mais populosos: China, Índia, EUA, Indonésia, ...
 Países mais povoados: Cingapura, Bangladesh, Coréia do Sul, Países Baixos.

Cingapura – cidade-Estado. Estado-nação, localizado em uma ilha (693 km²). Não há meio rural, somente uma grande cidade.  Existe alguns miniestados com elevadíssimas densidade demográfica.
 
ATENÇÃO:
Não existe uma relação direta entre pobreza, ou pobreza, e altas densidades demográficas.
Alguns países com elevada população relativa como Cingapura, Holanda, Japão e outros, apresentam padrão de vida elevado.
Existem também países com altas densidades demográficas que são pobres e possuem um baixo padrão de vida, como: Bangladesh, Índia, Líbano, El Salvador.
O aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano.
O cálculo do crescimento vegetativo não representa o crescimento real de uma população. Para verificar o crescimento demográfico de um país, é necessário considerar os fluxos de entrada (imigração) e de saída (emigração) da população.
     Para se ter o total da população de um país no final de um determinado ano, é preciso somar a população absoluta (P) com o crescimento total (CT) do ano em questão.
     A taxa de natalidade indica o número de nascimentos ocorridos anualmente para cada grupo de mil habitantes de um lugar.
     A taxa de mortalidade, por sua vez, indica o número de mortes ocorridas anualmente para cada grupo de mil habitantes de um lugar. Tanto a mortalidade quanto a natalidade são, portanto, expressas por mil.
Analisando a marcha de crescimento populacional, podemos distinguir duas fases:
      Crescimento lento: até o séc. XVII, em função da inexistência de condições sanitárias adequadas, guerras, epidemias, etc., a taxa de mortalidade era elevada;
    Crescimento rápido: compreende principalmente, num período mais modesto; os séculos XVII e XIX e, acentuadamente, na segunda metade do séc. XX, em função dos avanços científicos e da melhorias das condições higiêncio-sanitárias. Nesse período, o mundo deparou-se com um vertiginoso crescimento populacional, denominado explosão demográfica.

  Teorias demográficas

Teoria malthusiana - Analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução demográfica nos EUA e na Europa, Malthus concluiu que o crescimento populacional excedia a capacidade da terra de produzir alimentos. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e a miséria.
     Diante dessa constatação e para evitar uma  “catástrofe”, Malthus propôs uma  “restrição moral”  aos nascimentos, o que significaria: proibir o casamento entre pessoas muito jovens; limitar o número de filhos entre as populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais humildes a Ter uma prole menos numerosa.
     Ao lançar suas idéias Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola com o avanço tecnológico. Aos poucos essa teoria foi caindo em descrédito e desmentida pela própria realidade. 

Os neomalthusianos -  grandes conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra uma série de doenças, remédios se tornaram mais acessíveis e baratos, ampliação dos serviços médicos, campanhas de vacinação, implantação de postos de saúde pública em zonas urbanas e rurais e a ampliação das condições de higiene social.  Essa " revolução médico-sanitária", permitiu uma acentuada redução nas taxas de mortalidade, principalmente a infantil. A diminuição da mortalidade e a manutenção das altas taxas de natalidade resultaram num grande crescimento populacional, que atingiu seu apogeu na década de 1960 e ficou conhecido como explosão demográfica.
  Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim, ao caos social.      Para os neomalthusianos, a desordem social poderia levar os países subdesenvolvidos a se alinhar com os países socialistas, que se expandiam naquele momento. Para evitar o risco, propunham a adoção de políticas de controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de “planejamento familiar”.
 Os reformistas (ou marxistas) -    Seguidores do filósofo socialista Karl Marx,os teóricos desse pensamento afirmam que a causa da superpopulação é o modo de produção capitalista e que a sobrevivência do capitalismo, como sistema, exige um excesso relativo da população. 
Em outras palavras, ao contrário dos neomalthusianos, os reformistas consideram a miséria como a principal causa do acelerado crescimento populacional. Assim, defendem a necessidade de reformas sócio-econômicas que permitam a melhoria do padrão de vida da população mais pobre.

A transição demográfica  -   Segundo essa teoria, formulada em 1929, o crescimento populacional tende a se equilibrar no mundo, com a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

   
A A população da Terra está distribuída de maneira desigual pelas diversas partes do globo. Há excesso de gente em algumas regiões e falta em outras. É importante se destacar que o relevo, o clima, a vegetação e os rios exercem influência sobre a distribuição dos grupos humanos. 
   Destaca-se uma maior concentração populacional no hemisfério norte, onde se encontra também a maior parte das terras emersas. 
   O  homem é um ser com grande capacidade de adaptação ao meio natural. Contudo, existem algumas regiões cujas características naturais lhe são francamente hostis, impedindo, assim, a sua fixação.
   As regiões facilmente ocupadas pelo homem são denominadas ecúmenas


   Aos vazios demográficos chamamos de regiões anecúmenas, isto é, de difícil ocupação humana. 

   As altas montanhas, as regiões polares e os desertos dificultam a ocupação humana, sendo bons exemplos de regiões anecúmenas. 


   Por outro lado, existem regiões na Terra, nas quais os homens se "acotovelam" por falta de espaço. É o caso do sul, do leste e do sudeste da Ásia, que reúnem mais da metade da população do globo. Por esse fato, essa região é considerada um "formigueiro humano"

1. A distribuição pelos espaços geográficos  Pela distribuição da população nos continentes, notamos que:  
• - A Ásia é o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial;
• - A Ásia é também, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2; 
• - A Oceania é o continente menos populoso e menos povoado;
• - A Antártida é o continente não habitado (despovoado).


  Com mais de 160 milhões de habitantes, o Brasil é: 

  • o quinto país mais populoso do mundo;  
  • o segundo país mais populoso do continente americano e de todo o hemisfério ocidental, superado apenas pelos Estados Unidos;    
  • o país mais populoso da América do Sul e de toda a América Latina. 
2. A idade e o sexo da população
   Quanto à idade, a população está dividida em três grupos:
 • Jovem, de 0 a 19 anos; 
 • Adulto, de 20 a 59 anos; 
 • Velho, ou senil, com 60 anos e mais. A força de trabalho de uma população está mas concentrada na idade adulta e se constitui na população ativa de um país.
 Nos países desenvolvidos, em geral, predominam os adultos e os velhos. 
Nos países subdesenvolvidos e naqueles em fase de desenvolvimento, predomina a população jovem.
 Em alguns países, como a França e a Inglaterra, há o predomínio dos adultos. Isso se deve ao baixo índice de natalidade e ao fato de que a média de vida é mais longa, alcançando mais de 70 anos. Os brasileiros possuem uma longevidade média de 64 anos, sendo de 62 anos para os homens e de 66 anos para as mulheres.  

Quanto ao sexo, a população é composta por homens e mulheres. Quanto aos números de homens e de mulheres é comum:
 • haver um equilíbrio na idade jovem;
 • predominarem as mulheres nas idades adulta e velha. É que os homens, por razões diversas, vivem menos tempo que as mulheres, isto é, morrem geralmente antes. Em países de imigração, devido à entrada de mais trabalhadores, quase sempre predominam os homens. É o caso da Austrália e de alguns outros países. 
  A representação gráfica da idade e do sexo da população é feita através das pirâmides etárias. Nelas, as mulheres ficam sempre do lado direito, os jovens embaixo, os adultos no meio e os velhos em cima. 

3. A tipologia étnica 
 Por muito tempo, e ainda hoje, tem sido comum dividir a população nas raças branca, negra, amarela e mestiça. Essa distinção pela cor não é correta, pois entre um português moreno e um russo (eslavo) existem muitas diferenças, apesar de ambos serem brancos. 
 Hoje em dia, ao invés de se falar em raça, fala-se em etnia. Um dado grupo étnico possui semelhanças não só fisionômicas, mas também culturais. 
 A determinação do grupo étnico a que pertence uma pessoa não é tarefa fácil e não pode ser tomada apenas pela cor. 

 • São ecúmenas as regiões de fácil ocupação humana, sendo, por isso, habitadas permanentemente.
 • São anecúmenas as regiões de difícil ocupação humana, como os desertos, as altas montanhas e as regiões polares. 
 • A Ásia é o continente mais populoso e mais povoado da Terra. 
 • A população brasileira está mais concentrada na Grande Região Sudeste. 
 • A segregação racial na África era denominada Apartheid. 
 • No Brasil todos os grupos étnicos são iguais perante a lei. 
 • A população ativa é composta sobretudo de adultos e homens. 
 • Na Austrália predominam, numericamente, os homens; no Brasil, as mulheres.
 • Na pirâmide etária representamos à idade e o sexo de uma população.
 • Os negros, os brancos, os amarelos e os mestiços são grupos étnicos, e não raças.  
FONTE:http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/a-populacao-mundial.htm


    A Urbanização  
                      
São Paulo: a maior metrópole da América do Sul
   A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade).   
   A idéia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços).
Favela de Paraisopolis, em São Paulo. 
  Conceito -"o aumento da população urbana em relação à população rural".
 LEMBRANDO: só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.
  
     IMPORTANTE - As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia (atual Iraque), depois vieram as cidades do Vale Nilo, do Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente, as cidades da China e do Novo Mundo.
A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a se urbanizar (em 1850 já possuía mais de 50% da população urbana).
  As primeiras cidades surgiram há mais de 3.500 anos a.C., portanto o processo de urbanização moderno teve início no século XVIII, como uma conseqüência da Revolução Industrial, que ocorreu inicialmente  na Europa e, a seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual.
   No caso do Terceiro Mundo, a urbanização é um fato bem recente.
  Hoje, quase metade da população mundial vive em cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.


* Cidades Espontâneas ou naturais – podem ser originadas por antigas feitorias (Cabo Frio), por missões religiosas (São Paulo), pela Mineração (Ouro Preto), núcleo de colonização (Bento Gonçalves), aldeamento indígena (Guarulhos).
* Cidades Planejadas ou Artificiais – possuem um plano de construção e infraestrutura, exemplos no Brasil: Teresina (capital do Maranhão), Aracajú (Sergipe), Belo Horizonte (Minas Gerais), Goiânia (Goiás), Brasília e Palmas (Tocantins).
* Além das acima, as cidades podem ser classificadas quanto ao sítio urbano (planície, acrópole, planalto), quanto à posição geográfica (Marítima, Fluvial, Litorânea, Interiorana) ou função urbana (Industrial, Militar, Portuária, Turístico-histórica, Administrativa).

Consequências da Urbanização e Problemas Urbanos - 

-  o crescimento caótico das cidades e regiões metropolitanas;
- falta de infraestrutura adequada em termos de serviços (energia, água, saneamento, hospitais);
- transporte coletivo deficitário; problemas de moradia (favelas, cortiços, habitações ilegais, loteamentos clandestinos em áreas de mananciais);
-  grande desigualdade social, desemprego e saturação de setores de trabalho.
A Rede Urbana

É formada pelo sistema de cidades, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações.
Estas interligações se dão por:
- fluxos materiais: redes de estradas, cidades, etc.;
- fluxos imateriais: comunicações, idéias, internet, etc.;
- fixos: espaço geográfico.

Nos países desenvolvidos são mais densas e articulados, pois tais países apresentam alto nível de industrialização e de urbanização, economias diversificadas e dinâmicas, vigoroso mercado interno e alta capacidade de consumo. 
Quanto mais complexa a economia de um país ou de uma região, maior é a sua taxa de urbanização e a quantidade de cidades, mais densa é a sua rede urbana e, portanto, maiores são os fluxos que as interligam.
 Nos países subdesenvolvidos , com baixo nível de industrialização e urbanização as redes são muito desarticuladas e as cidades estão dispersas no território, as vezes nem formando uma rede.
Assim, as redes de cidades mais densas e articuladas surgem justamente naquelas regiões do planeta onde estão as megalópoles: nordeste e costa oeste dos Estados Unidos,porção ocidental da Europa e sudeste da ilha de Honshu no Japão.
Há também as redes polarizadas pela Cidade do México, por São Paulo, por Buenos Aires e outras menores.  
Com o capitalismo houve uma intensificação das trocas entre as cidades, e as maiores passaram a ter uma crescente influencia sob as menores, chamada de redes urbanas. Essas são mais complexas em áreas com economias mais desenvolvidas, estabelecendo a partir de sua influência econômica, política, social uma hierarquia urbana sob as redes urbanas e cidades mais atrasadas. 



                                                                                                                                                                                                                                                                       Metrópole mundial ou cidade global – exerce influencia não somente em seu país, mas em todo o mundo.
Ex: Nova York, Tóquio.
Alguns autores consideram cidades globais somente as cidades dos países desenvolvidos.Outros incluem como cidades globais cidades localizadas em países em desenvolvimento, como SP.
Características das cidades globais: pólo tecnológico, centro econômico e financeiro, forte industrialização e desenvolvimento do setor de serviços, com influência global na dinâmica do sistema capitalista globalizado.
Outros exemplos: Chicago, Londres, Paris, Zurique (países ricos); SP, Cidade Do México (países em desenvolvimento).
** Existe um conceito de mega cidades formulado pela ONU para classificar cidades com mais de 100 milhões de hab, uma cidade global para a ONU pode ou não se confundir com uma mega cidade.Exemplo: Tóquio (mega cidade e cidade global), SP (mega cidade).
Metrópole nacional – exerce influência em uma determinada região nacional.Ex: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte.
Metrópole regional – Vitória, Goiás, Manaus, Caxias do sul.
Capital regional- serve de pólo para diversos centros regionais menores- Pelotas,Rio Grande
Centro regional - tem influencia sob cidades menores e vilas- Torres,Gramado
Rodoanel. São Paulo
Conurbação - fenômeno gerado pela atual urbanização. Processo em que duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, te tal forma que acabam se unindo como se fosse apenas uma. 
Exemplo:cidade de São Paulo e os municípios vizinhos (Santo André, São Caetano, São Bernardo, Diadema e Guarulhos).
A cidade de São Paulo cresceu tanto que acabou “encostando” nos municípios vizinhos, formando um aglomerado urbano conhecido como Grande São Paulo.
Aspecto negativo - caso não ocorra um eficiente planejamento urbano, pois os problemas de uma cidade podem ser transferidos para as vizinhas.


****termo megalópole (equivalente ao termo conurbação) designa uma grande área contínua e construída e que possua mais de 10 milhões de habitantes.   As maiores megalópoles da atualidade são as seguintes:
   
 Boswash: no nordeste americano estende-se de washiton até Boston,na região dos grandes Lagos.
Chipitts: nos grandes lagos dos EUA tem uma pop.De 50 milhões de hab,de Chicago até Bittsburgh.
TOKKAIDO: localizada no sudeste do Japão, esta megalópole inclui metrópoles como Tóquio, Kawasaki, Yokohama, Nagoya, Quioto, Kobe e Osaka e a sua população é de cerca de 45 milhões de habitantes.

MEGALÓPOLE RENANA: localizada na Europa Ocidental junto ao Vale do Reno, esta megalópole estende-se por territórios da Alemanha e dos Países Baixos e inclui metrópoles com Amesterdão, Dusseldorf, Colónia, Bona e Estugarda; a sua população atinge os 33 milhões de habitantes. Região metropolitana é o conjunto de municípios integrados, parecem uma cidade só.  São polarizadas por uma metrópole.


Megacidades - São aquelas que possuem 10 milhões de habitantes ou mais. Exemplos: Nova Iorque, México, Mumbai, São Paulo, Lagos, Changai e outras.
* Macrocefalia Urbana – crescimento desordenado do espaço urbano associado ao elevado crescimento populacional que ocorre em taxa acima da de criação de Infraestrutura urbana. Trata-se de um fenômeno típico das regiões metropolitanas de países emergentes.
Como consequência deteriora-se rapidamente as estruturas de transportes, saneamento básico, saúde, educação, emprego; e aumentam o subemprego, a Informalidade da economia, a criminalidade, violência e favelização da população de baixa renda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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